sábado, 28 de dezembro de 2019

Observações - Não é burro, é jegue.

Não é burro, é jegue.
(Alusões à parte aos lindos animais)
Eu ando assim de saco cheio!
Saco cheio de tanta arbitrariedade e injustiças.
Injustiças proclamadas como benfeitorias por tanta gente.
Gente que se acha mais gente,
Inconsequente eu diria.
Diria até que um tantão assim de falta de humanidade.
Humanidade essa que é nossa melhor porção.
Porção de falas e ações para ferir.
Ferir, ferir. Ferir!
Ferir só pode ser o verbo da vez desses aí.
Aí fico aqui pensando com botões rotos, se o Homem deu certo.
Certo ou errado?
Errado seria eu exagerado
Exagerado seria eu errado.
Errado é um mundo idealizado de acordo com o umbigo daquele que se acha o melhor. A bala que matou Kennedy. Tem gente que quer ser a faca do já solto homem que cometeu um atentado federal.
Federal! Ainda não se entendeu o real significado de Federal.
Federal não é sinônimo de pessoal.
Pessoal, eu ando de saco cheio!
Saco cheio, repleto, abundante, poderia ser de vivermos melhor, de respeito, de amor como pregou um certo refugiado que daqui alguns dias fará aniversário e nem bolo terá.
Terá cerveja, já que a lei é contrariar.
Ando mesmo de saco cheio de ver letreiro acabando com o pensamento.
Pensamento é a única forma de nos tornarmos mais humanos.
Humanos, querem nos abafar, os animais estão à míngua, os pobres no penhasco, as minorias no limbo, os artistas na linha de tiro, os idosos nas mãos de uma força maior, as mulheres passadas pra trás, o trabalhador, só cansaço.
E enquanto isso a farra corre solta no Palácio.
E videozinhos de marmota humilde totalmente idealizados para massa de manobra transformar em voto.
É!
Ando de saco cheio.
E vou vivendo.
Porque a vida, essa não me abandona.

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