sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Poesia minha - Balinhas

Balinhas

Ah, lá vem o pequeno no farol
Com sua caixinha de balas ofertando
_Moça quer balinha?
Um vidro suspenso como resposta
Um medo louco sem razão atacou seu coração
É neguinho
É branquinho
Indiozinho, sarará
Japonês ou menininho?
Qual a razão de se assustar?
Farol aberto, olhar desperto
Pode parar moça assustada!
Toca Criolo no rádio
"Dizendo que as pessoas não são más
Só estão perdidas"
Perdidas, perdidas e não achadas
Melhor trocar a estação.
No retrovisor, uma caixinha de balas na mão.



É neguinho
É branquinho
Indiozinho, sarará
Japonês ou menininho?
Só quer sobreviver nessa terra desigual
De amor desigual, de social bestial
De pessoas não iguais, mas tão iguais!
Na essência dona moça, na essência.
E chegando em casa passa na padaria
E compra...
Balinhas!

domingo, 15 de novembro de 2015

Poesia minha - Azul, branca e preta

Azul, branca e preta

Quem sou eu para discutir o bem e o mal?
Sou humano e posso sim discutir isso,
Porém,
Não sou detentor da verdade
Sabe Sonrisal?
Efervescente e lindo jogado na água
Brilhante, fogos de artifícios?
Primoroso para o alívio do estar mal
Ah, fundamental!
É passageiro.......de algum trem....

Como se fossemos gigantes no ringue
Queremos mostrar que somos,
Que crescemos, evoluímos e
De repente,
Não passamos além do olhar....
Discutindo além mar
Sabotar? Meditar? Dialogar? Questionar?
Ah, pára! Há de transformar o pensamento
E não páginas escritas no vazio do quarto oco
Do desejo humano.
Instigados numa página azul, branca e preta.

Uma ação o leva à qualquer ousadia.