Linha do tempo
E lá se vão...
Os acordes de Sampa,
Os confetes dos salões
Ou os brilhos caídos na avenida,
Os ossos quebrados,
As homenagens às mulheres,
O outono,
Os pulos de um tal Coelho
De chocolate,
As espinhas dos pescados,
De Tiradentes ninguém lembra,
Os acordes de Sampa,
Os confetes dos salões
Ou os brilhos caídos na avenida,
Os ossos quebrados,
As homenagens às mulheres,
O outono,
Os pulos de um tal Coelho
De chocolate,
As espinhas dos pescados,
De Tiradentes ninguém lembra,
E lá se vão...
Os trabalhadores
Porque o trabalho, balela,
As mães não vão, estão.
O tempo vai...
Se era namoro virou casamento
Ou lá se foi...
O inverno foi.
As guloseimas das quermesses também,
E lá se foram as férias escolares,
Os pais não vão, chegam.
Um dia fomos livres, foi!
A primavera veio, floriu e foi...
Os trabalhadores
Porque o trabalho, balela,
As mães não vão, estão.
O tempo vai...
Se era namoro virou casamento
Ou lá se foi...
O inverno foi.
As guloseimas das quermesses também,
E lá se foram as férias escolares,
Os pais não vão, chegam.
Um dia fomos livres, foi!
A primavera veio, floriu e foi...
E lá se vão as crianças,
Os professores,
Os mortos,
A valorização da raça negra.
E o verão está aí, indo...
E já não tem peru
E daqui uns dias nem champanhe mais.
Mas lá vem vindo uma vontade
De que tudo melhore!
Deixa ela vir.
Deixa!
Os professores,
Os mortos,
A valorização da raça negra.
E o verão está aí, indo...
E já não tem peru
E daqui uns dias nem champanhe mais.
Mas lá vem vindo uma vontade
De que tudo melhore!
Deixa ela vir.
Deixa!