terça-feira, 5 de maio de 2020

Poesia minha - Pandemia

Hoje recebi pelo aplicativo
Um enterro.
Um enterro de um Homem.
Homem relativamente jovem.
Poderia ser meu pai, tio, irmão, amigo, conhecido ou um cidadão.
Respirava, tinha coração, sorria.
Tinha vida!
Não tinha ninguém lá...
Terra, coveiros e
solidão.
Alguém filmava chorando
Em tristeza.
E maldito quer ter razão.
E um bando de fanfarrão
Achando que é brinquedinho,
Desprezando o coração.
Pandemia sub cidadão!!!!!

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