Divagações russianas
O amor é o fogo
que arde sem se ver
é ferida que dói e não se sente
é um contentamento descontente
é dor que desatina sem doer
que arde sem se ver
é ferida que dói e não se sente
é um contentamento descontente
é dor que desatina sem doer
é estar-se preso sem vontade...
é Camões, é Renato, sou eu, é você
Ah, o amor
É um nobre vagabundo
invadindo nossos quintais
quando assim o permitimos
e invasão com permissão
não é invasão
é processo colaborativo
É um nobre vagabundo
invadindo nossos quintais
quando assim o permitimos
e invasão com permissão
não é invasão
é processo colaborativo
É Camões
Sou você
"É" eu
Sou Renato
Sou vagabundo
Sou você
"É" eu
Sou Renato
Sou vagabundo
Sou amor!
Que arde sem doer
Que dói sem se ver
Que contente desatina
o contentamento que se sente
na ferida viva
dentro de mim
Que dói sem se ver
Que contente desatina
o contentamento que se sente
na ferida viva
dentro de mim
É amor.
Sou amor
Foi amor
Será amor
É.
Sou amor
Foi amor
Será amor
É.
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