quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Poesia minha - Penso, logo existo!

                          Penso, logo insisto!

Meia tarde, brisa quase gelada
Andando pela orla da praia
Pensamento não pára, desata em disparada,
Incendiando de cores a muralha
Que cobre o crânio careca,
Daquele que não sossega com nada

Uma pisada quase sem sombra
Quero quero querendo atenção
Fome da sua criação ou vaidade extrema
Distração no meio da semi multidão
Quem sorri sem noção?
Quem conversa com a solidão?

Na prainha, o fim de tarde é murmúrio
A recolhida parece um debando
De quem não consegue esquecer dos ponteiros
viciados do urbano tempo desse mundo.

Existe tamanha importância desse ritual?
"A vida lhe compete"
Já dizia algum mestre dos livros
Examinando os movimentos ao passar

Do além mar, do breve caminhar
Da inexatidão de pensar, do sei lá...

E caminhando continuo
Em dúvida que me faz mais acreditar

No mar...


Na imensidão do pensar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário