terça-feira, 18 de abril de 2017

Até quando? - parte I

Até quando?
Joana passava pela mesma banca de jornal sempre
Seus olhos encaravam os olhos de Joamar
Joamar baixava a testa levando os olhos para patinar
Intrigava Joana a pouca vivacidade, a mocidade
Joana curiosa, torcia para o dia passar
Joamar tinha que trabalhar
No dia seguinte, o mesmo ritual
Um dia, um sorriso, de Joamar
A noite, para Joana, foi mais saborosa
No dia seguinte lá estava Joamar
Joana expressou-se no batom
Joamar viu, sorriu maior
Joana sorriu um mundo
Marcaram um encontro.
Dia marcado, tempo selado
Joamar de camisa passada
Nem terno, nem gravata
Joana de salto alto
Exibia uma Itália corporal
Os segredos contados
Sorrisos e palavras
Mãos entrelaçadas
Uma história começada
Longa jornada
tempo........
Agora Joamar não sorri
Joana não vem
Joamar só trabalha
Nem terno, nem gravata
Apaga a violência
contra a mulher
Joana, foram com ela
Joamar, anularam ele
A violência é um caminho
que apaga as marcas deixadas
Nas histórias vividas.
Não há mais sorriso
Por enquanto.....

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