Matheus di Oliveer, um artista multifacetado
Matheus tem um sorriso maneiro no rosto e uma capacidade ímpar de se comunicar. Gosta de uma boa música, teatro e escrever. Seus escritos, demonstra bem o multifacetado que enxergamos quando estamos ao seu lado. Mora em Guaçuí, Espírito Santo, é ator e integrante da trupe teatral Gota.
Confira seus escritos na página dele oficial do Facebook
https://www.facebook.com/mdioliveer17?fref=photo
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=128587
Fermento para o ser
Eu ouço o som, um som moço, que doce meu reflexo nas águas desse poçoEu corro atrás de vendavais, sonhos imortais, valiosos orientais e de candura de moço
Eu voo além do que perdura, que sonha e cura o correr de rios
Olhares vadios, fervura no cio, sorrisos tardios
O tempo é alento ao corpo, chegar ao meu torpo nos braços daquele moço
Alegria e dor são fermento para o ser que cresce à lento, dia lento
Eu escutei as crenças de meu pai, um homem que ama se esvai, homem me atrai
Eu chupei a cena feliz, percorri com meu tênis, me satisfiz com um pênis e lá vai
Eu saltei profundos abismos, contínuos bundos e estrabismos, meus olhos e seus
astigmatismos.
Olhares vadios, fervura no cio, sorrisos tardios
O tempo é alento ao corpo, chegar ao meu torpo no braços daquele moço
Alegria e dor são fermento para o ser que cresce à lento, dia lento
Eu inventarei um universo, um pequeno verso, um banho de sereno
Eu contarei histórias para a vida, para a Cida, para a menina perdida de olhar ameno
Eu desenharei um Caiei, um super-homem ansear, nas buscas bruscas procurarei
Olhares vadios, fervura no cio, sorrisos tardios
O tempo é alento ao corpo, chegar ao meu torpo nos braços daquele moço
Alegria e dor são fermento para o ser que cresce à lento, dia lento
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